terça-feira, 23 de julho de 2013

Golfinhos usam 'assobios' para dar nome aos companheiros, diz estudo

23/07/2013 06h00 - Atualizado em 23/07/2013 06h00

Golfinhos usam 'assobios' para dar nome aos companheiros, diz estudo

Método é semelhante ao que humanos fazem para identificar pessoas.
Cientistas escoceses analisaram espécie nariz-de-garrafa e seus sons.

Do G1, em São Paulo
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Golfinho-nariz-de-garrafa no Mar do Norte (Foto: Imagem cortesia de Vincent M. Janik/Universidade de St Andrews)Golfinho nariz-de-garrafa no Mar do Norte (Foto: Cortesia de Vincent M. Janik/Universidade de St. Andrews)
Golfinhos da espécie nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) usam um tipo de assobio ou apito para identificar seus companheiros, de forma semelhante como fazem os humanos ao dar nomes às pessoas. É o que aponta um estudo feito pela Universidade de St. Andrews, na Escócia. Os resultados foram publicados na revista científica "Proceedings of the Natural Academy of Sciences" (PNAS) de segunda-feira (22).
Esse tipo de comportamento, que permite aos animais aprender e copiar sons do ambiente, tem sido observado em pássaros canoros, beija-flores, morcegos, focas, elefantes, papagaios e golfinhos, mas apenas os dois últimos manifestaram, em estudos experimentais, o potencial de captar sinais e reproduzi-los para classificar objetos, como parte de um sistema de comunicação natural.
Para determinar se essa capacidade dos golfinhos realmente integrava um mecanismo de informação próprio, os pesquisadores Stephanie King e Vincent Janik avaliaram se os animais usavam "assinaturas de voz" para indivíduos específicos ao encontrá-los no mar.
Os autores acompanharam uma população de golfinhos selvagens que vive na costa leste da Escócia, no Mar do Norte, e monitoraram suas respostas a diferentes assobios. Os testes incluíram a reprodução sintética de apitos gravados do próprio golfinho e de sons de indivíduos da mesma família ou de populações diferentes.
Os golfinhos nariz-de-garrafa responderam a seus próprios apitos fazendo o mesmo ruído de volta, mas não retornaram a assobios desconhecidos. De acordo com os cientistas, isso sugere que os animais usam esses sons para referir-se a outros companheiros da espécie ou entrar em contato com eles.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

As flores Brasileiras

Gente desculpa por não ter postado nada no blog a um bom tempo....Mas aqui o nosso assunto é natureza então vamos lá ....

Hoje eu irei falar de 4 flores encontradas aqui no Brasil algumas como:

- Boca de Leão
- Jasmim Manga
-  Onze Horas
- Rosa

 
Boca de Leão


Família: Escrofulariáceas
Origem: Europa e Região Mediterrânea
Porte: Herbácea anual que atinge cerca de 70 cm de altura
Floração: inverno e primavera
Plantio: Propaga-se por meio de sementes
Solo ideal: Bem drenado e rico em matéria orgânica (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico)
Clima: Ameno
Luminosidade: Sol pleno. Precisa de pelo menos 4 horas diárias de sol direto.
Regas: Suporta solo mais seco. Pode ser regada, em média, 1 vez por semana e 2 vezes em períodos muito quentes. 
Uso paisagístico: Ideal para ser usada em bordaduras de canteiros ou como maciço.

A boca-de-leão é uma planta anual, ou seja, completa seu ciclo no período de um ano e necessita replantio. Seu cultivo como bordadura em canteiros dá ótimo resultado, principalmente porque acrescenta um colorido especial ao jardim, com flores tubulosas em diversas tonalidades, que vão do rosa ao vermelho-vivo, além do amarelo e do branco. É uma planta bem resistente e não dá trabalho com ataque de pragas ou doenças, mas não suporta geadas.
 
 
 
Jasmim Manga


Jasmim é o nome comum pelo qual são conhecidas as espécies do gênero Jasminum, da família Oleaceae, nativas do Velho Mundo. São em sua maior parte arbustos ou lianas, de folhas simples ou compostas. As flores são tubulares, com pétalas patentes, raramente maiores do que 2 centímetros de diâmetro, quase sempre muito perfumadas. Quase todas as espécies possuem flores brancas, mas há algumas de flores amarelas ou rosadas.

Seu aroma é adocicado, e é ocasionalmente usado em perfumaria. Na China mistura-se flores de jasmim à folhas de chá, e a combinação de sabor e aroma resultante é muito apreciado.

Em alguns lugares do Brasil, outras plantas com flores tubulares e 5 pétalas patentes, com forte perfume, são também conhecidas como jasmim.
 
 
 
Onze Horas (Portulaca grandiflora)

Sinonímia: Portulaca pilosa ssp. grandiflora
Nome Popular: Onze-horas, portulaca
Família: Portulacaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil, Argentina e Uruguai
Ciclo de Vida: Anual

A onze-horas é uma das raras plantas suculentas que tem ciclo de vida anual. É também umas das floríferas anuais mais apreciadas no mundo todo, pelo seu fácil cultivo e abundante floração. Seus ramos são prostrados, macios, ramificados e suculentos, muitas vezes avermelhados. As folhas são engrossadas, cilíndricas, verdes, suculentas e dipostas alternadamente.

As flores terminais são muito grandes e vistosas, podem ser simples ou dobradas e de diversas cores e mesclas, como o róseo, o branco, o laranja, o amarelo, o vermelho, o púrpura, etc. Elas se abrem pela manhã e se fecham à tarde, mas apenas em dias ensolarados. A floração ocorre nos meses mais quentes.

Esta pequena herbácea, de 20 cm de altura, é muito versátil tendo uma ampla aplicação paisagística. Ela é adequada a formação de maciços, bordaduras e grupos irregulares, assim como adapta-se muito bem ao plantio em vasos, jardineiras e cestas suspensas. É perfeita para acrescentar cor a jardins de pedras, e pode ser planta em espaços bem pequenos como entre as pedras do caminho ou em estreitos nichos em um muro rochoso. Pode também servir como forração, revestindo taludes, mas não suporta o pisoteio. Atrai abelhas.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas periódicas. Tolerante a seca e a baixa fertilidade do solo, mas floresce melhor quando fertilizada. Durante as regas, deve-se evitar molhar os botões e as flores, que se danificam com facilidade. Multiplica-se por sementes postas a germinar na primavera.
 
 
 

Rosa (Rosa x grandiflora)

Nome Popular: Rosa, roseira, rosa-arbustiva, roseira-grandiflora
Família: Rosaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
A rosa é a principal flor de corte comercial no mundo. Musa inspiradora de todas as artes, desde a pintura até a poesia, a rosa possui muitos significados em nossa cultura. Arbustiva e muito exigente em fertilidade e manejo a roseira aprecia o clima ameno. Além de flor de corte pode ser cultivada em vasos, isolada ou em grupos no jardim, formando charmosos maciços.

Suas flores originalmente são simples, mas com o melhoramento genético obtivemos milhares de variedades dobradas e de diversas cores e combinações. As hastes são longas e verdes, e apresentam acúleos (espinhos) e folhas pinadas, dividas em lóbulos de margens serrilhadas.

Deve ser cultivada sempre a pleno sol em solo corrigido e adubado com esterco curtido, farinha de ossos e cinzas. As regas devem ser regulares e as podas muito cuidadosas e corretas para estimular a floração. Multiplica-se por enxertia.
 
Bom Espero que tenham gostado !
Obrigada!!

sábado, 9 de março de 2013

Mais de 50 pássaros são devolvidos à natureza em Cerquilho, SP


Mais de 50 pássaros foram devolvidos à natureza na última quarta-feira (6) em Cerquilho (SP). As aves, que foram apreendidas em operações da Polícia Ambiental em Guarulhos (SP), ficaram sob cuidados da ONG ‘Projeto Gaiola Aberta’ até estarem prontas para voltarem ao meio ambiente. Entre as espécies libertadas estão canários, tico-tico, coleirinhas, maritacas e papagaios.
Segundo o fundador da ONG, o estudante de biologia Antônio Miranda, as aves ficaram na sede da entidade em Cerquilho por aproximadamente 20 dias. Ele explica que a soltura não pode ser imediata porque os animais precisam se familiarizarem com o ambiente. “A gente precisa climatizar esses animais, assim eles podem reconhecer os cochos artificiais. Após esse período de ambientação, as gaiolas são abertas e eles não ficarão sem alimentos até terminarem o reconhecimento da área por voo. Nós ficamos fazendo o monitoramento. Se por acaso algum animal se machucar neste tempo, a gente recaptura e trata, no entanto, isso raramente acontece”, explica.